Um trecho do livro Shantala- Uma arte tradicional, massagem no bebê.
Escrito de forma poética por Frédérick Leboyer.
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No ventre da mãe, a vida era uma riqueza infinita.
Sem falar nos sons e nos ruídos, para a criança todas as coisas
estavam em constante movimento.
Se a mãe se erguer e andar,
Se ela se virar ou inclinar-se
ou se ela debulhar legumes ou
usar a vassoura,
quantas ondas,
quantas sensações para a criança.
E se a mãe for descansar,
pegar um livro e sentar-se
ou se deitar e adormecer,
sua respiração será sempre a mesma
e o marulho calmo
a ressaca
continua a embalar o bebê.
Frédérick Leboyer